domingo, 9 de outubro de 2011

Mais vale o arco-íris que o pote de ouro

Esse é um tema, para nós homens do século XXI, muito importante, pois as mulheres chegaram dizendo a que vieram. Confuso? Pois bem, nossas avós quando se casaram, dentre os papeis domiciliares que desempenhavam era de “servir” aos nossos avôs sexualmente, ao bel prazer deles. Mas eis que chega a década de 60, revolução sexual e a pílula anticoncepcional e de lá pra cá nós é que passamos a rebolar, não à mercê delas, mas para entender como funciona o prazer delas. Uma coisa já sabemos, não é igual ao nosso, que esfregou, subiu.
“Mas vale o arco-íris que o pote de ouro” traduz a forma pela qual temos que nos comportar numa relação sexual.  Em vez de irmos direto ao pote de ouro que, para nós homens, e a penetração, temos que na verdade é que passar por todo o arco-íris, as preliminares. Passando assim por todo o corpo até chegar a genitália em si. Nos homens, limitamo-nos ao prazer genital, ou seja, para nós, o pênis é o nosso centro do prazer e acabamos sendo levados a pensar que o mesmo acontece com a mulher, resumindo assim a relação sexual a penetração.  
Podemos considerar que a pele, por ser o maior órgão sensorial que temos, medindo 2m², é o nosso maior órgão sexual também. Por que então limitarmos nosso prazer a uma área que corresponde a cerca de 0,85%, que é a porção de pele que recobre o pênis? O que faremos com os 99,15% de pele que sobra em todo o corpo?
Já que não somos assim...
Se você não sabe por onde começar, que tal a zonas erógenas clássicas? Como orelhas, nuca, mamilos, umbigo – PULA – parte interna das coxas, glúteos e períneo. Por esse “circuito do arco-íris” usando e abusando da boca e das mãos, e tendo com final o períneo, aí sim, HABEMUS VULVA! Mas uma vez lá, ainda sim, há muito que fazer até chegarmos a colocar a barra de ouro no tão desejado pote.
Enfim, temos muito mais prazer a sentir, e a dar, quando temos mais intimidade com o outro. Essa mesma intimidade, faz com que a mulher possa proporcionar ao homem a mesma sensação de prazer por todo corpo e não se limitando, ela também, ao pênis dele.

Enquanto Walcyr Carrasco se ruborisa por uma catada de uma mulher, aqui a gente tenta ficar no páreo com elas. Aconselho a leitura da coluna dele na Época,"De caçador a caça", muito boa.