quarta-feira, 6 de abril de 2011

Liberté, Egalité, Fraternité... et SEXUALITÉ


Recentemente recebi de uma grande amiga um texto de Arnaldo Jabor intitulado de “Estamos com fome de amor. Essa mesma amiga falou-me, uma certa vez, de quão as mulheres estão “masculinas”.
Muito se fala de uma auto-cobrança masculina à necessidade de uma alta performance sexual, de ter o Kama Sutra como livro de cabeceira e de ter um pênis acima da média. Isto é coerente quando o questionamento dessas “necessidades” é dirigido ao homem. O tom das respostas é sim de cobrança a si mesmo. Mas se perguntamos às mulheres o que elas querem dos homens, não será incomum encontrarmos, que essa cobrança seja, na verdade, delas aos homens. Até aqui, eu, simplesmente, reproduzi o que eu escutei dessa minha amiga.
A revolução sexual trouxe inquestionáveis benefícios, principalmente às mulheres (LIBERTÉ!). Mas hoje nos deparamos também com certos “malefícios”, e este, são para ambos os sexos. Poderíamos considerar que, antes da década de 60, homens estavam numa extremidade e mulheres estavam na outra. Para mim, talvez o mais interessante seria aproximar essas extremidades de forma centrípeta e linear. Mas o que está acontecendo é que estas extremidades estão se movendo de forma centrífuga e angular. E pior, em direções contrárias.
As mulheres passaram a ocupar os lugares, que até então, eram dos homens, como postos de trabalhos, por exemplo, e os homens estão se tornando mais domésticos, que era uma posição estritamente feminina (ÉGALITÉ!). Mas isso não bastou. Não só os postos passaram a se equivaler, mas a postura também. Homens com “postura feminina” e mulheres com “postura masculina”. Homens tornaram-se mais passionais e mulheres mais sexuais.
Não sei se seria o melhor para um casal essa paridade (FRATERNITÉ!). E os tais opostos que se atraem?
Mas, e cadê a SEXUALITÉ?
Por que fui perguntar?

Brincadeiras à parte, até o momento, a conclusão disto são homens e mulheres insatisfeitos, afetivamente e sexualmente.
Mas afinal de contas, o que exatamente queremos?
Ah, se quiser conferir o texto do A. Jabor: http://pensador.uol.com.br/frase/MjI1ODE0/

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