domingo, 27 de novembro de 2011

Ih, mictório cheio!

Aos que se preocupam com o volume de suas calças, devem saber bem do que falo. Há situações sociais que é quase impossível de não se expor, ou melhor, expor seu falo. Ir a mictórios públicos, vestiários ou coisas do tipo, pode ser constrangedor para alguns homens, pois não há outra solução a não ser fazer o proposto àquele lugar e que tem em comum estar com o pênis para fora das calças, exposto.
Estratégia para fazer com que os mictórios ao lado não sejam ocupados
Aqui, não irei me referir ao micropênis, que é uma condição que pode ser patológica.  Falarei dos homens que têm seus pênis em tamanho normal, porém quando em estado flácido apresenta-se em discrepância além do normal de quando está em ereção. Como as situações sociais onde precisa-se expô-lo, o pênis está em estado contraído, flácido, isso acaba virando uma angustia.
Com relação aos vestiários, se tem um agravante, a ducha gelada pós-treino
E é justamente a ansiedade em se preocupar com a comparação do tamanho do pênis alheio, que podem fazer com que ele fique ainda menor do que poderia ser em flacidez. Isso porque essas situações acabam sendo estressantes, o que desencadeia reações fisiológicas como de “luta e fuga”. Esta reação libera adrenalina na corrente sanguínea, que faz com os vasos sanguíneos se contraiam, e como o pênis é um órgão vascular ele também se contrai o que irá prover a aparência de que é menor do que o real, fora de situações de exposição social. Uma boa forma de correlacionar essas situações, estresse/comprimento, é avaliar se além do pênis, a bolsa escrotal também está “contraída”. Mas se somente o pênis estiver encurtado, contraído, e a bolsa escrotal estiver relaxada, pendente, provavelmente não tem relação com o tônus adrenérgico, citado acima.
Comparando ou manjando??
A primeira coisa a se fazer é desencanar, pois quanto mais despreocupado, relaxado, com essas situações, melhor poderá ser a aparência, tamanho, do pênis em estado flácido. E a outra é fazer exercícios regulares. Exercícios musculares, promovem a dilatação dos vasos sanguíneos de todo o corpo que pode chegar, e esse efeito pode durar até 24 horas, chamado de hipotensão pós-exercício. Se realmente houver hipertonia dos vasos penianos, por conta do estresse, adrenalina, exercícios direcionados para os músculos da pelve e circunvizinhos a ela podem favorecer a manutenção dos vasos sanguíneos dessa mesma região, inclusive do pênis, mais relaxados, dilatados, ou seja, com um o tamanho aparente maior, quando flácido. Esses exercícios precisam ser rítmicos, sem pausa, com duração de cerca de 30 minutos, e grupos musculares que devem ser trabalhados são os glúteos, abdominais, proximais de coxa e os perineais.

Uma outra ferramenta que pode ser útil para trabalhar a vasculatura peniana é a famosa bomba a vácuo, que são vendidas por aí como “alongadores penianos”. Mas neste caso o objetivo dela é simplesmente ajudar a distender, dilatar, os vasos do pênis, dando uma aparência mais alongada quando em estado flácido, e de acordo com os fabricantes ela também leva ao aumento da circunferência peniana quando em ereção (??). Não esquecendo que, o importante disso tudo, exercícios e bomba a vácuo, devem ser orientados por um profissional capacitado para que possa se obter bons resultados.
Banheiro unissex, o cúmulo do bom resultado
Ah, mas não se esqueça, seja em mictórios públicos ou em vestiários, atenção no sabonete!

Veja mais em:

domingo, 9 de outubro de 2011

Mais vale o arco-íris que o pote de ouro

Esse é um tema, para nós homens do século XXI, muito importante, pois as mulheres chegaram dizendo a que vieram. Confuso? Pois bem, nossas avós quando se casaram, dentre os papeis domiciliares que desempenhavam era de “servir” aos nossos avôs sexualmente, ao bel prazer deles. Mas eis que chega a década de 60, revolução sexual e a pílula anticoncepcional e de lá pra cá nós é que passamos a rebolar, não à mercê delas, mas para entender como funciona o prazer delas. Uma coisa já sabemos, não é igual ao nosso, que esfregou, subiu.
“Mas vale o arco-íris que o pote de ouro” traduz a forma pela qual temos que nos comportar numa relação sexual.  Em vez de irmos direto ao pote de ouro que, para nós homens, e a penetração, temos que na verdade é que passar por todo o arco-íris, as preliminares. Passando assim por todo o corpo até chegar a genitália em si. Nos homens, limitamo-nos ao prazer genital, ou seja, para nós, o pênis é o nosso centro do prazer e acabamos sendo levados a pensar que o mesmo acontece com a mulher, resumindo assim a relação sexual a penetração.  
Podemos considerar que a pele, por ser o maior órgão sensorial que temos, medindo 2m², é o nosso maior órgão sexual também. Por que então limitarmos nosso prazer a uma área que corresponde a cerca de 0,85%, que é a porção de pele que recobre o pênis? O que faremos com os 99,15% de pele que sobra em todo o corpo?
Já que não somos assim...
Se você não sabe por onde começar, que tal a zonas erógenas clássicas? Como orelhas, nuca, mamilos, umbigo – PULA – parte interna das coxas, glúteos e períneo. Por esse “circuito do arco-íris” usando e abusando da boca e das mãos, e tendo com final o períneo, aí sim, HABEMUS VULVA! Mas uma vez lá, ainda sim, há muito que fazer até chegarmos a colocar a barra de ouro no tão desejado pote.
Enfim, temos muito mais prazer a sentir, e a dar, quando temos mais intimidade com o outro. Essa mesma intimidade, faz com que a mulher possa proporcionar ao homem a mesma sensação de prazer por todo corpo e não se limitando, ela também, ao pênis dele.

Enquanto Walcyr Carrasco se ruborisa por uma catada de uma mulher, aqui a gente tenta ficar no páreo com elas. Aconselho a leitura da coluna dele na Época,"De caçador a caça", muito boa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pimenta no dos outros é refresco

Poderia começar com aquele papo de tabus ou coisas do tipo, mas a proposta aqui é justamente simplificar as coisas. O assunto é sexo anal.
O mais interessante é que quando ouvimos “sexo anal”, fazemos quase de imediato uma associação com homossexualidade.  O que é uma grande besteira. Pergunte a qualquer homem, heterossexual, qual o seu grande desejo na cama com uma mulher. É bem provável que a resposta seja de pronto sexo anal, enquanto que se você perguntar a um homem, homossexual, o que ele quer na cama com outro homem, é bem provável que ele não te responda que quer sexo anal, pura e simplesmente. Então, paramos por aqui com esse preconceito descabido, e falemos de sexo anal fora da perspectiva da orientação sexual. Até porque, eu estava esquecendo de outra “modalidade” de sexo anal, o Strap on, onde um homem, heterossexual, até que se prove o contrário, é penetrado no ânus por um vibrador, preso a uma cinta, numa mulher. Além, claro, do famoso  fio terra.

Falando em fio terra...

Podemos separar o desejo/prazer pelo sexo anal em dois. Um primeiro, poderíamos dizer que está associado ao fetiche do homem brasileiro com o “bumbum”, associado ao fato de que o ânus é orifício margeado por potentes músculos, que se mantêm contraídos firmemente, conferindo a ele ser mais “apertado” que a vagina. E por se mais “apertado” a sensação de prazer acaba sendo maior no pênis durante a penetração. Neste caso estamos falando da relação sexual anal insertiva, o popularmente chamado de “ativo”. No segundo, consideremos a fisiologia a anatomia da região anal, que compartilha da mesma inervação da genitália, tanto a masculina quanto a feminina, o que a torna uma região naturalmente erógena, excitável, para ambos os sexos. Aqui estamos falando de ter prazer no ânus, o que ocorre no sexo anal receptivo, ou comumente denominado de “passivo”.
Temos outras questões importantes quanto ao sexo anal, no que se refere a saúde. Como falamos em fisiologia, sabemos muito bem que a função do ânus é eliminação das fezes, que ficam, até segunda, ordem no reto (ampola retal). Isso significa que para uma relação sexual saudável, é indispensável a higiene anal, também conhecidos como enema ou clister. Não preciso nem dizer que o uso da camisinha é imprescindível!  Principalmente porque o sexo anal desprotegido, há 18 vezes mais chances de transmitir o vírus HIV, por exemplo, do que o sexo vaginal sem camisinha. Só lembrando, que o vírus da AIDS, não está relacionado ao sexo, orientação sexual, cor, idade ou classe social, mas sim a um comportamento de risco, que é transar sem camisinha.
Uma última questão com relação ao sexo anal é afirmar que, quem se dispõem a ser receptivo, tende a ter alguma disfunção anorretal, como por exemplo, a incontinência gasosa e/ou fecal (perda involuntária de flatos e/ou fezes, respectivamente), “rachaduras” na margem anal  (fissura anal) e inflamação do tendão do músculo do ânus (tendinite do levantador do ânus). Estes são mitos, mas em parte. Há estudos que mostram que uma alta freqüência de relação sexual anal receptiva, ou seja, sendo passivo, podem ocorrer algumas destas disfunções anorretais.
Nesta última questão temos duas soluções. Uma saber que ao contrário do que se diz o ditado, pimenta no “olho” do outro não é refresco não. Todo cuidado e tato, ao insertivo na hora da penetração, na relação sexual anal são indispensáveis. E outra, é ao receptivo (a), aprender a relaxar adequadamente a musculatura anal, bem como fortalecer essa mesma musculatura, pois músculos flexíveis e fortes tendem a se lesionar menos. Não esquecendo que a dor, é o primeiro sinal que as coisas não vão bem, por isso, lubrificantes que contenham analgésicos não são indicados, pois podem “mascarar” sinalização de que algo está errado.


sábado, 20 de agosto de 2011

Boa comida!

Você sabia que para ter uma boa transa você precisa se alimentar bem?
Ostra
Parece simples e fácil ter uma ereção, mas não é bem assim. Tudo bem que para os jovens basta “esfregar a lâmpada que o gênio sai”, mas com o avanço da idade isso começa a ficar um pouco mais difícil. Essa dificuldade acontece por vários motivos, uma delas é a perda da integridade vascular do pênis.  Já vimos que o exercício físico e o fortalecimento dos músculos do períneo podem favorecer a vasculatura peniana e, consequentemente, a qualidade da ereção. Mas assim como os exercícios a alimentação também ajuda a manter a saúde do pênis.
Um dos princípios para uma alimentação que melhore a saúde sexual é o mesmo que melhora a o sistema vascular do corpo todo, que são os alimentos que contêm Ômega 3 e Flavonoides. O Ômega 3 é um ácido graxo, que além ajudar no controle do colesterol, ajuda as artéria a produzirem óxido nítrico, que é um vasodilatador. Os alimentos que contêm ômega 3 são as oleaginosas, como  nozes, castanha do Pará, avelã, amêndoas,  e alguns tipos de peixes, como salmão e atum. Já os flavonóides aumentam a produção de óxido nítrico no organismo. Os flavonóides são encontrados no chocolate amargo, vinho, suco de uva integral e chá verde.
Chocolate amargo
Alguns outros alimentos influenciam na produção de testosterona, que é o hormônio responsável pela libido. São alimentos que possuem Zinco, Magnésio e vitaminas do Complexo B. Esses são alguns: aveia, feijões, ostra, banana, carne vermelha magra, entre outras.
Banana
Além desses alimentos que são benéficos para a saúde sexual do homem, há também outros que devem ser evitados ou consumidos com moderação. São os alimentos que contêm grandes quantidades de álcool, gorduras saturadas ou carboidratos. Com relação ao carboidrato deve se dar preferência aos provenientes de grãos integrais.
Boa Comida!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

PERINEOCULTURSMO

Com certeza você nunca ouviu falar nesse termo, mas é possível que imagine o significado, mesmo sendo um neologismo. De acordo com meu próprio dicionário, Perineoculturismo é o fisiculturismo dos músculos do períneo (músculos do assoalho pélvico).
Se você já acompanha o blog deve saber o que é o períneo e qual sua função. Mas se você esqueceu ou é novo por aqui, explicarei novamente. Períneo é o espaço entre a vagina e o ânus, na mulher, e entre a bolsa escrotal e o ânus, no homem. Nessa região encontram-se os músculos do períneo, que têm, ou auxiliam, na função de:
  • Sustentar as vísceras e órgãos pélvicos (bexiga, útero, reto e etc), impedindo que eles “saiam”;
  • Junto com os esfíncteres anal e vesical (bexiga), controlam a liberação e a continência das fezes e da urina, respectivamente;
  • No ato sexual é responsável pelo aumento de fluxo sanguíneo para a genitália, melhorado a qualidade da ereção, tanto do pênis quanto do clitóris;
  • Quando fortalecidos, proporcionam um estreitamento do canal vaginal, o que gera uma melhora na sensação na penetração, aumentando o prazer do casal;
  • No homem ajuda no controle voluntário da ejaculação, bem como na emissão do esperma;
  • Na relação sexual anal, seja hétero ou homo, quando os músculos estão devidamente relaxados e associado ao cuidado do parceiro, favorecem a penetração e aumentam a sensação de prazer para ambos;
Quando esses músculos estão enfraquecidos, quando há perda de massa muscular (“comum” a partir dos 40 anos) e/ou na presença de disfunções pélvicas (urogenital, ginecológica, sexual e coloproctológica) essas funções acima ficam prejudicadas. O Perineoculturismo evita que essas funções sejam alteradas, quando estas são de origem muscular, e promove uma melhora na ação desta musculatura, proporcionando um incremento funcional dos músculos do assoalho pélvico. Se formos considerar o incremento na função sexual, estamos falando em aumento da performance e do prazer na transa.  
O melhor disso tudo, que diferente do fisiculturismo que exige, pelo menos, duas horas diárias de malhação puxada e muito suplemento, o Perineoculturismo precisa de não mais que 30 minutos por dia, que podem ser fracionados ao longo do dia e não precisam de roupa ou local especial para se exercitar. A única semelhança entre ambos “culturismos”, é que precisam de acompanhamento de um especialista, no mínimo na fase inicial do treinamento muscular com subseqüente acompanhamento periódico, que no caso do Perineoculturismo é o fisioterapeuta.  
E aí, vai esperar as coisas irem mal com seu amigo aí embaixo, para correr atrás do prejuízo? Mexa-se! Se bem que neste caso, ninguém percebe o movimento do períneo, só você mesmo, a não ser que você coloque em prática na hora do sexo...

sábado, 11 de junho de 2011

O dedo que salva


O dedo de Deus deu a vida e o dedo do médico pode salvá-la. O exame de toque ainda é um método extremamente importante na detecção precoce do desenvolvimento do Câncer de Próstata. Através deste exame o médico avalia o tamanho, conformação e textura da próstata, que normalmente é do tamanho de uma ameixa e com cerca de 20g num adulto jovem. Você deve está se perguntando, mas será que não tem outras formas de detecção do câncer? A resposta é sim, mas são exames complementares, como: o PSA, ultrassonografia transretal e biópsia.
Não é a toa que os homens têm que se preocupar com a próstata a partir dos 40 anos, fazendo exames como o de toque e o PSA, anualmente. Foi estimado que no Brasil, só em 2010, tenha havido 52.350 óbitos devido ao câncer de próstata e que a incidência seja de 54 novos casos a cada 100.000 homens. Outra consideração importante é que naturalmente a próstata aumente cerca de 0,4g por ano a partir dos 31 anos de idade. Ou seja, sua próstata aos 20 anos pesava 20g  e pesará 24g aos 41 anos de idade. Um aumento que seja diferente dessas proporções pode ser indicativo de uma neoplasia prostática, o que é observado ao exame de toque, e através de outros exames chegará à conclusão que se trata de uma Hiperplasia Prostática Benigna (aumento anormal) ou Câncer de Próstata. Quase sempre o tratamento para o câncer é cirúrgico. A cirurgia pode ser realizada pelo abdomem (retropúbica), pelo períneo ou pela urtra (transuretral), como mostra as ilustrações abaixo.


Independente da natureza da intervenção, cirurgia, radioterapia, hormonioterapia ou irradiação interstical, há complicações. As complicações que são passiveis do tratamento fisioterapêutico, de forma coadjuvante, são a incotinência urinária, disfunção erétil e encurtamento do pênis. Obviamente que o sucesso do tratamento depende de vários fatores, e o principal é o grau de integridade dos nervos que controlam a micção e a ereção, que normalmente são lesados nas intervenções.  

Se você ainda é jovem, não há muito com que se preocupar com a sua próstata, a não ser que tenha na família algum caso, o que pode aumentar a probabilidade de vir a ter câncer de 3 à 10 vezes. Mas é bom ficar atento com saúde da sua próstata, e que por ser jovem pode se restringir a uma prostatite (inflamação da próstata), e alguns dos sintomas prostáticos são:
  • jato urinário cada vez mais fraco;
  • dificuldade ou demora para iniciar a micção;
  • necessidade frequente de urinar;
  • acordar à noite para urinar;
  •  interrupção involuntária do jato urinário;
  • presença de sangue na urina;
  • dor ou sensação de queimação durante a micção;
  • urgência (sensação de que não pode segurar a urina);
  • sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.

Saiba mais em:
http://www.uro.com.br/prostata.htm

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cuidado! Curva acentuada!

Seja ela à direita, à esquerda, para cima ou para baixo. Calma, não é uma aula do DETRAN, eu estou falando da Curvatura Peniana, Congênita ou Adquirida. Essas curvaturas que falo em nada têm haver com a direção que o pênis fica quando ereto, para direita ou esquerda, e que depende para que lado ele fica na cueca.
A Doença de Peyronie ou Curvatura Peniana Adquirida acontece devido ao espessamento em um dado ponto da membrana que recobre o pênis (túnica albugínea) fazendo com que ele se curve para alguma direção quando ereto. É uma doença que acomete em homens com faixa etária entre 40 e 70 anos, chegando a 3,67% a incidência nessa população. Ao que se sabe, esse espessamento acontece divido a microtraumas na túnica durante a relação sexual que levam a fibrose no local, formando uma placa, onde ocorrem esses pequenos traumatismos sucessivos.
Aos adeptos de um sexo mais selvagem ou mesmo sexo anal, cuidado! Muita calma nessa hora!
Já o Pênis Torto Congênito, como o próprio nome diz e diferente da Doença de Peyronie, homem nasce com essa deformidade no pênis, que é devido ao encurtamento de algum compartimento do pênis levando ao encurvamento em um de seus “lados”, e que por vezes apresenta também uma torção do corpo do pênis no próprio eixo (como na foto abaixo). Não necessariamente se apresenta somente com o pênis em ereção. Pode ser uma assimetria entre os corpos cavernosos, por uma uretra e/ou corpo esponjoso mais curtos e em alguns casos podem também haver a presença de tecido fibroso. É também conhecido como Pênis Curvo do Jovem.
Ambas curvaturas do pênis tornam-se “problemáticas” quando o ângulo formado nela é maior que 30º, pois é indicativo de cirurgia para correção. Porém, independente da angulação,  quando há dificuldade de penetração ou de manter uma ereção, ou ainda, dor durante a ereção também podem ser casos cirúrgicos. Mas o importante mesmo é você procurar um médico, caso você esteja percebendo que seu pênis está ficando torto ou se ele é assim desde que você era jovem.
Vocês perceberam que as correções tanto da Doença de Peyronie quanto o Pênis Torto Congênito são feitas cirurgicamente? Então, principalmente nos casos de Peyronie, cuidado com alguns exercícios e aparelhos propostos pela internet para corrigir a curvatura peniana. Pois quando há a placa fibrótica e estímulos são gerados sobre ela, podem fazer com que aumente a placa, e consequentemente a tortuosidade. A fisioterapia para esses casos, devido a falta de estudos na área, ainda não tem grande relevância. Ainda!
Veja mais em:
med052.ufsc.br/.../Seminário%2005.Patologias%20Genitais%20Masculinas.doc 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Espelho, espelho meu...

                                        ... existe algum pinto maior do que o meu!?


De uns tempos para cá, a preocupação com a aparência física passou a não mais pertencer só ao universo feminino. Os homens, hoje, também criaram o seu modelo ideal de corpo, e vão em busca dele. Da mesma forma que acontece com as mulheres, os homens também começam a pagar caro por esse desejo de corpo ideal. Logicamente que o tamanho do pênis não poderia ficar fora desse ideal, bem como a conseqüente “obrigatoriedade” em ser um atleta sexual performático.

Daí, em vez de nos mostrarmos mais viris, deparamos com uma fragilidade que vem carregada de angústia, depressão, ansiedade, stress, dificuldades afetivas, medo do fracasso e comportamentos compensatórios potencialmente perigosos e destruidores.   
Ficou confuso? Deixa que eu explico, isso foi só a introdução. Falo aqui  sobre a obsessão por um corpo, ou parte dele, ideal. Esse tipo de “obsessão” é conhecida por Dismorfofobia ou Complexo de Adônis (nos homens), mas o correto mesmo, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10/F45.2), é Transtorno Dismórfico Corporal,  que caracteriza-se por:  
  1. Preocupação com um imaginado defeito na aparência. Se uma ligeira anomalia física está presente, a preocupação do indivíduo é acentuadamente excessiva.
  2. A preocupação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
  3. A preocupação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (por ex., insatisfação com a forma e o tamanho do corpo na Anorexia Nervosa).
Em outras palavras, é uma alteração da sua auto-imagem, ou seja, uma percepção alterada do que a pessoa acredita ser, quanto a sua imagem corporal, e aquilo que realmente é.   Essa percepção alterada pode ser de qualquer parte do corpo. Quando a pessoa se acha gorda, mas na verdade ela é macérrima, temos a Anorexia. Se a questão é a musculatura, quando uma pessoa, em geral homem, se acha com a massa muscular pouco desenvolvida ou débil, mesmo sendo “sarado”, é chamado de Transtorno Dismórfico Muscular ou Vigorexia.
Então, quando um cara tem o pênis em dimensões normais em ereção, que é em torno de "14 X 13 cm", e que devido a fatores basicamente sociais (não deveria ser sexuais?), ele acha que seu pênis é pequeno ou inadequado, chamamos de Transtorno Dismórfico Peniano. Se formos pensar sobre o apecto psiquico, os homens que têm essa obsessão, não dismerecendo sua angustia pelo suposto pênis pequeno, teriam que, além de consultar um urologista, consultar também um psiquiátra.
Com isso, eis que surge uma ótima estratégia de mercado, não acha? Quem nunca recebeu na sua caixa de e-mail um “aumente seu pênis”, enviado pelo próprio deus Priapus diretamente do Olimpo?
aí, em vez de Transtorno Dismórfico Peniano podemos chamar de “Complexo de Priapus”. Até porque Adônis está longe de ter um ideal peniano, como vemos aqui.


Veja mais em:
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=390&sec=98
http://www.news-medical.net/news/2006/04/05/13/Portuguese.aspx
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000100015

terça-feira, 3 de maio de 2011

A Saga do Prepúcio


O prepúcio vem resistindo bravamente a gerações, desde que deixamos de andar nu por aí e passamos a usar as primeiras tamgas.
Pois sim, essa era a função dele. Quando vivíamos com o corpo nu, servia de proteção à glande, recobrindo-a. Mas com o advento das confecções de “roupas”, à cerca de 25 mil anos atrás,  sua função protetora vem se perdendo. Nos dias de hoje, ela só tem a função de manter a excitabilidade da glande. É isso mesmo, uma vez se mantendo a glande exposta, como acontece na circuncisão, onde esse “excesso” de pele, o prepúcio, é retirado, o estimulo freqüente, a fricção, da roupa sobre ela, a torna menos sensível, ou seja, menos excitável ao toque. Por isso a postectomia, ou circuncisão, pode ser indicado em alguns casos de ejaculação precoce, onde é constatada a hipersensibilidade da glande como “causa”.

Além da Saga Crepúsculo, quer dizer, da saga do prepúcio, em provar o porquê da sua existência não termina por aí. O poverello é apontado como vilão no aumento da incidência do câncer de pênis, e até mesmo da AIDS. A incidência de câncer de pênis chaga a ser 22 vezes mais em homens que mantêm o prepúcio. Já a infecção pelo vírus HIV cai em, cerca de, 65% nos circuncidados.
Essa questão é extremamente relevante no que diz respeito às populações mais carentes e/ou sem acesso à informação. E isso se dá pelo simples fato de que um pênis sem prepúcio é mais fácil de ser higienizado. Veja como um pouco mais de informação e de “dinheiro no bolso”, torna quase absurdo perceber que tudo se resume a HIGIENE. Que apenas o ato de esgarçar a pele sobre a cabeça do pênis, expondo-a para lavá-la com, simplesmente, água e sabão pode ser uma coisa desconhecida por uma população e que pode repercutir na saúde pública.
Mas fique calmo. Se você ainda tem o seu prepúcio no seu devido lugar, mas tem plena consciência da necessidade da higiene da glande diariamente e pós relação sexual, e, claro, se você consegue esgarçar o prepúcio expondo a glande, sem estrangulá-la ou sentir dor, seja com o pênis flácido ou em ereção,  e não tem infecções urinárias ou da glande recorrentes ou coisas do tipo, pode deixar ele onde está.

Se você se identificou com algumas destas questões acima, como dificuldade em expor a glande ou inflamação da mesma (balanite) recidivamente, que pode sugerir que seja FIMOSE, é bom você procurar um urologista.
Se ficou curioso com é a cirurgia de fimose, dê uma olhada neste video-link
http://www.medicalvideos.us/play.php?vid=686
Veja mais em:
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/402/circuncisao-e-aids
http://www.sbu.org.br/2010/03/15072009-sbu-promove-campanha-de-cancer-de-penis/

sábado, 30 de abril de 2011

Seu Pênis e Dona Próstata, você os conhece?



Não!? Então vejamos algumas peculiaridades.
O pênis é o principal órgão do Aparelho Reprodutor Masculino. Formado por três compartimentos vasculares, 2 corpos cavernosos e 1 corpo esponjoso, sendo, este último, quando chega à extremidade “torna-se” a glande, cabeça do pênis. São estes compartimentos que se enchem de sangue e ali o mantêm durante a ereção. É por dentro do corpo esponjoso que passa a uretra, o canal por onde sai a urina, e que termina na abertura uretral (meato uretral externo), na glande.  

O pênis, considerado normal, em ereção mede em torno de 13,6 cm de cumprimento (algo como uma caneta bic, sem tampa) e 12,6 de espessura, esses são dados científicos. Para que você possa visualizar melhor, pegue uma caneta bic, sem tampa, e faça o sinal de “Ok” envolta dela. Essas são as proporções, ditas, normais de um pênis em ereção. Claro, esse “Ok” que corresponderá a espessura do pênis, parte do pré-suposto que a mão que o fará, tenha o cumprimento padrão de um palmo, que é de 22 cm.

Ao redor da base da glande são encontradas as glândulas de Tyson, que são responsáveis por produzir substâncias que protegem o pênis, podendo facilitar a penetração. Todos os homens as têm, uns menos aparentes e outros mais evidentes. Nestes, ela se apresenta como bolinhas brancas, num aspecto de “coroa de espinhos”, em volta da cabeça do pênis.

Mas e essas “bolhinhas brancas” que ficam no corpo do pênis? São folículos pilosos (os “poros” de onde saem os pelos) e/ou glândulas sebáceas, que são absolutamente normais. São também chamadas de nódulos de Fordyce.
Se você tem alguma dúvida quanto ao tamanho ou forma, tanto das glândulas de Tyson, quanto os nódulos de Fordyce, ou mesmo acha que o que você tem pode ser uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), procure um urologista.
Quanto a “Dona Próstata”? Bom, brincadeiras a parte, a próstata é uma glândula, localizada abaixo da bexiga, com o tamanho aproximado de uma ameixa, em homens jovens, tendo cerca de 20g. Ela é responsável pela produção da secreção, o esperma, que facilita a mobilidade dos espermatozóides. Nela também ocorre a transformação da testosterona em diidrotestosterona, e esta é responsável pelo controle do tamanho dela.
A importância da próstata para a saúde do homem dá-se pela incidência do câncer de próstata. A idade é um fator relevante na incidência neste tipo de câncer, que é de 10% dos homens com 50 anos, chegando a 30% aos 70 anos. Tão relevante quanto a incidência é o índice de mortalidade, que é de 15,29 óbitos para cada 100 mil  homens. Daí a importância do Exame de Próstata, através do toque retal, feito a partir dos 45 anos.
Veja mai em:

terça-feira, 19 de abril de 2011

Manual da Ereção

A ereção pode sim ser manual, mas não exatamente disso que vamos falar. Na verdade falaremos de como ocorre a ereção.
A ereção é um evento involuntário que depende de vários fatores para acontecer, como estímulos/excitação que podem ser físicos ou psicológico, ou ambos. A partir daí uma série de eventos neurovasculares acontecem, que vão desde o cérebro até o pênis.
Clique na imagem acima para ver a evolução das fases da ereção
A Primeira fase então ocorre quando há um estímulo sexual e liberação de neurotransmissores que, que promoverá a dilatação dos vasos e compartimentos penianos, os corpos cavernosos, com conseqüente aumento de volume de sangue nos mesmos.
Na Segunda fase, esse crescente  fluxo sanguíneo no pênis faz com que os corpos cavernosos se distendam, aumento o pênis de tamanho chegando a ereção parcial (tumescência).
Na Terceira fase ocorre a ereção completa. Esse grande volume de sangue que chega ao pênis o distende fazendo com essa distensão vede o retorno desse sangue. A manutenção do sangue nos corpos cavernosos leva a uma ereção completa.
A ereção rígida acontece na Quarta fase. Quando acontece são vedadas as possibilidades de perda desse volume de sangue, o corpo escponjoso, a glande e as demais veias também se enchem de sangue, o que promove maior rigidez à ereção. É nesta fase que ocorre a ejaculação.
A quarta fase, pode ser otimizada pelo fortalecimento dos músculos do períneo, especificamente os isquiocavernosos (IC) e bulboesponjoso (BE), que ficam na base do pênis. A função deles é manter a ereção e controlar a ejaculação, respectivamente.  O fortalecimento dos músculos do glúteo e os abdominais também favorecem o aumento de fluxo sanguíneo para a pelve e consequentemente para o pênis.
E você, sabe onde ficam esses músculos? Quando tiver uma ereção, experimente contrair os músculos perineais como se fosse prender um jato de urina. Repare que o pênis se move para cima. Se as contrações forem vigorosas o suficiente, você inclusive pode perceber que a glande (cabeça do pênis) incha quando você as faz.  
A Quinta fase, e última, da ereção consisti no retorno ao estado de flacidez, onde o pênis fica mole. Após a ejaculação estímulos adrenérgicos (adrenalina) fazem com que os vasos do pênis se contraiam esvaziando-os. Fase esta também chamada de desentumescência.
Percebeu que na última fase é a adrenalina que faz com que o pênis volte ao seu estado flácido? A adrenalina é o mesmo neurotransmissor que é liberado quando estamos ansiosos ou com medo de alguma coisa. Ou seja, quanto maior a ansiedade, maior a quantidade de adrenalina, maior a probabilidade do pênis permanecer no estado flácido, dificultando assim a ereção. Ou mesmo, quando obtendo ereção, pode causar ejaculação precoce.


Saiba mais:
http://www.urology-textbook.com/penis-erection.html
http://www.centrodeprotesepeniana.com.br/centro_protesepeniana/disfuncao_eretil.asp#C